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quando o universo conspira…

No “kit” do meu parto domiciliar estava incluído assistência durante a quarentena: assessoras de aleitamento, parteiras para a revisão e apoio da mamãe, e pediatra homeopata. O parto foi sem complicações, o bebê nasceu grande, saudável e recuperou peso rapidamente, o pediatra designado para o João nos inspirava confiança e… em time que ganha não se mexe, né?

E foi assim.. dessa forma um pouco sem planejar, que o pediatra e a homeopatia foram “escolhidos” para cuidar da saúde do João.

Ele sempre foi um bebê saudável, e seu histórico médico se resumia apenas em um par de “viroses”, a catapora e resfriadinhos, todos tratados com homeopatia, mas comentávamos que se alguma dia, o filhote tivesse alguma coisa mais grave, era bem provável que recorrêssemos a medicina tradicional.

Eu particularmente nunca gostei de antibióticos (leia-se trauma de benzectacil) e por experiência própria, acredito que a doença tratada com eles tem mais probabilidade de virar doença de repetição.

Mas… por outro lado, confesso que da vez que o resfriado do pequeno demorou demais pra passar, ou a febre durou mais do “previsto”, nos questionávamos sobre a eficácia daquelas “bolinhas”.

Na quarta-feira o João começou a ter febre, umas poucas décimas, na quinta a febre subiu um pouco mais, ele vomitou todo o almoço e depois o lanche da tarde e a janta, mas estava “bem”, alegre, brincando e dormindo normalmente, dei a homeopatia de sempre e esperei.

Na sexta, seguia com febre 38-38,5… continuei com as “bolinhas”, banho morno para baixar a febre e comecei a invocar o mantra “a febre é a defesa do corpo, a febre é a defesa do corpo, a febre é a defesa do corpo…”
No sábado, a febre atingiu a 39,5 foi quando o pequeno começou a ficar murchinho, olhinhos de dodói e sem vontade de brincar. Nessa hora o radar apita. Decidimos ir ao pronto socorro, o médico o examinou e não viu nada. “deve ser uma virose”, nesse caso a febre geralmente dura 4 ou 5 dias, receitou: antitérmico, hidratar e esperar.

Chegando em casa a febre voltou a subir, e chegou a 40,2… Passamos o fim de semana, em estado de alerta, muito colo e atenção constante.

Na segunda, a febre continuava alta, oscilava entre 39 e 40 e pouco. Comecei a ficar realmente preocupada (maldito terrorismo da gripe A). Por imaginar o pior e achar que podia ser alguma coisa mais grave, decidimos leva-lo ao pediatra do centro médico, (medicina tradicional) ali estaríamos melhor assistidos se necessitássemos fazer exames e tudo mais.

Na visita com a pediatra ela o examinou com muito cuidado e diagnosticou placas na garganta, explicou que a infecção deveria estar visível desde o domingo (por isso o médico não conseguiu ver nada no sábado). E nos deu duas opções:
1) Poderíamos trata-lo com antibióticos “de toda la vida”.
2) Ou poderíamos trata-lo com homeopatia. Rá!

E foi assim.. dessa forma um pouco sem planejar, mas cada vez mais consciente, que a homeopatia foi “escolhida” para continuar cuidando da saúde do João.
No dia seguinte o Astronauta já não tinha mais febre, no 3º dia do tratamento nem sinal das placas. Foi um grande susto, mas saímos todos fortalecidos dessa experiência. O João por dar uma oportunidade ao seu organismo de defender-se de maneira natural e nós, os pais, por aprender a confiar um pouco mais no poder que o corpo tem de se equilibrar e curar-se.